O governo interino de Michel Temer está prestes a privatizar a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), além de diversas outras empresas. Este será um grande ataque contra a classe trabalhadora, acabando com com centenas de milhares de empregos públicos e rebaixando o nível de vida dos trabalhadores destes setores.
O plano de Temer inclui a venda de 230 empresas do setor elétrico, a maior parte delas pertencentes à Eletrobrás, a Infraero, as companhias Docas, a Casa da Moeda, a Caixa Seguros, o IRB Brasil, União na BNDESPar (braço do BNDES), Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas), Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), Novacap e Terracap, entre outras empresas.
Parte destas privatizações devem ser feitas dentro de um mês, por meio da abertura de capital dessas empresas.
No caso dos Correios, a aprovação da venda depende, ainda, da aprovação no Congresso Nacional. Para esta empresa, que é a maior estatal em número de funcionários, o plano é dividir por setores e entregar tudo para os capitalistas.
A entrega dos correios deixará indefinida a situação de mais de 110 mil trabalhadores. Muitos devem ser demitidos e os que forem mantidos perderão muitos direitos adquiridos, como a estabilidade e salários, vales e outros benefícios devem ser corroídos.
O que há anos a burguesia vem tentando fazer ganhou um novo ímpeto com o governo golpista que, como tal, não responde à população e entrou para tomar medidas brutais contra a classe trabalhadora.
Fonte: causaoperaria
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