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27 de jun. de 2016

Impeachment esfria e Dilma vê chance de voltar ao governo


A presidente afastada Dilma Rousseff e integrantes do PT afirmam que houve um esfriamento do movimento pró-impeachment no Senado, o que aumenta as chances da petista voltar ao governo federal.
Membros do PMDB, no entanto, dizem que devem ter votos suficientes para manter Dilma fora do Planalto. Apesar disso, aliados de Temer admitem que alguns desgastes ajudaram a presidente afastada a ganhar fôlego no processo de afastamento definitivo, ainda em tramitação no Senado.
Os aliados mais otimistas de Temer acreditam que podem conseguir 60 votos pró-impeachment. Os mais conservadores, falam em 50 votos, o que seria insuficiente para afastar a presidente Dilma. Para que Dilma perca o mandato, são necessários 54 votos a favor do impedimento.
Nessa semana, a comissão do impeachment resolveu postergar os trabalhos e o julgamento final de Dilma deve ocorrer em por volta do dia 22 de agosto
Em caráter reservado, membros da comissão admitiram que esse prolongamento visa intensificar as articulações em favor do afastamento definitivo de Dilma. "Se o impeachment fosse julgado hoje, tenho minhas dúvidas se passaria no Senado", admite um integrante do PMDB em caráter reservado.
Lava Jato
A cúpula do PT e os aliados da presidente Dilma apostam basicamente em dois fatores para tentar retornar ao governo. Os desdobramentos da Operação Lava Jato em relação à cúpula do PMDB e o posicionamento de alguns senadores tidos como indecisos, como Romário (PSB-RJ) e Cristovam Buarque (PPS-DF).
Fonte: Destak jornal

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